quinta-feira, 31 de março de 2011

Tiririca emprega amigos humoristas como assessores


O deputado federal Tiririca (PR-SP) usou verba da Câmara para contratar dois colegas humoristas como seus assessores. José Américo Niccolini e Ivan de Oliveira, que trabalham no programa “A Praça é Nossa”, foram nomeados secretários parlamentares em fevereiro. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.

Segundo a reportagem, ambos moram em São Paulo e não cumprem expediente na Câmara, mas recebem o maior salário do gabinete: R$ 8 mil, além das gratificações. O jornal ainda observa que Tiririca não tem escritório político na capital paulista.

Na campanha eleitoral da qual Tiririca saiu vitorioso como o deputado mais votado do Brasil, os dois humoristas ajudaram a fazer os principais slogans: "Vote no Tiririca, pior do que está não fica" e "O que é que faz um deputado federal? Não sei, mas vote em mim que eu te conto".

quarta-feira, 30 de março de 2011

Britânico é condenado por causa de fetiche sexual bizarro David Truscott foi condenado a dois anos de cadeia. Ele foi flagrado se masturbando com o co


O britânico David Truscott, de 41 anos, voltou a ser preso por causa de um fetiche sexual estranho, segundo a imprensa inglesa.

Ele violou uma ordem judicial em fevereiro ao invadir uma fazenda em Redruth, na Inglaterra, para se masturbar com o corpo coberto de esterco.

Truscott, que foi flagrado pelo filho do dono da fazenda, foi condenado a dois anos de cadeia. De acordo com a Justiça, o suspeito aterrorizou a família do fazendeiro Clive Roth com o fetiche bizarro durante seis anos. As informações são do G1.

terça-feira, 29 de março de 2011

Esporte bizarro – surfe de metrô


Como você pode imaginar, tudo surgiu como tentativa desesperada de entrar no metrô durante a hora do rush. Lá em Moscou, o sistema de metrô é muito concorrido nos horários de pico, então as pessoas começaram a se pendurar nos metrôs para chegar a tempo em seus compromissos.
Infelizmente, a prática insegura virou esporte para adolescentes que buscam maneiras de sentir adrenalina e de conseguir fama na internet. Agora eles são tão comuns que ninguém mais acha o hábito estranho.
E o negócio está ficando profissional – eles até prendem câmeras na cabeça para postarem vídeos no YouTube depois.


Sabemos o que você deve estar se perguntando: como que ninguém morreu fazendo isso ainda? O fato é que dois adolescentes, estudantes universitários de 19 anos, foram esmagados praticando o “esporte”. Mesmo assim, os outros praticantes acreditam que o surfe de metrô é tão divertido que vale o risco.

segunda-feira, 28 de março de 2011

OAB não pode intervir em ação por dano moral contra advogado


A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) impediu a intervenção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em ação de indenização por danos morais na qual um de seus associados figura como réu. Segundo o relator do caso, ministro Massami Uyeda, não há interesse jurídico que justifique a atuação da OAB.

A ação foi ajuizada por um promotor do Ministério Público de São Paulo contra advogado que o acusou de conduta incompatível com o cargo, atribuindo-lhe, inclusive, o crime de prevaricação (fazer ou deixar de fazer algo, contra disposição de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal). As acusações haviam sido feitas pelo advogado em representação à Corregedoria do Ministério Público, que acabou arquivada.

Para o promotor, o advogado deveria ter que indenizá-lo porque sua representação foi ofensiva e lhe causou dano moral. Para o advogado, qualquer pessoa pode se dirigir à Corregedoria do MP para relatar eventual irregularidade cometida por um promotor. Na defesa, o advogado disse ainda que sua conduta foi compatível com o exercício profissional.

Antes que a Justiça se manifestasse sobre o mérito da controvérsia, a seccional paulista da OAB pediu ao juiz da 2ª Vara Cível de Santos (SP) para entrar no processo como assistente do advogado, alegando que a demanda seria derivada do exercício profissional. O juiz não aceitou o pedido, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo, ao julgar recurso da OAB, considerou que a entidade tinha direito à intervenção.

De acordo com o tribunal estadual, se trataria de “defesa de direito individual que diz respeito às prerrogativas do exercício profissional”, havendo no caso “interesse jurídico que não se confunde com interesse econômico”. Contra essa decisão, o promotor entrou com recurso especial no STJ, pretendendo excluir a OAB do processo.

Caráter individual

Em voto acompanhado integralmente pela Terceira Turma, o ministro Massami Uyeda afirmou que “a discussão, nos termos em que foi proposta, tem caráter eminentemente individual e não institucional, o que afasta a possibilidade de intervenção da seccional paulista da OAB”. Segundo ele, “eventual sentença de procedência do pedido indenizatório não irá repercutir na esfera jurídica da OAB, porque o deslinde da causa concerne a apenas um de seus associados”.

O relator lembrou que a assistência é uma forma de intervenção processual prevista pelo artigo 50 do Código de Processo Civil, mas observou que é sempre necessário verificar a existência de interesse jurídico que legitime a atuação de terceiros. “Não será a própria OAB que se responsabilizará por qualquer determinação oriunda do Poder Judiciário. Daí porque o requisito específico do interesse jurídico, apto a justificar a intervenção por meio da assistência, não se faz presente”, acrescentou.

O ministro destacou que o respeito às prerrogativas do advogado “constitui garantia da própria sociedade”, uma vez que ele “desempenha papel essencial na proteção e defesa dos direitos e liberdades fundamentais”. Mas lembrou que tais prerrogativas não são absolutas, e que a eventual ocorrência de ofensa moral contra membro do Ministério Público é um assunto cuja solução não afeta interesse jurídico da OAB.

O relator do recurso especial ainda rebateu a hipótese de aplicação, no caso, do artigo 49 do Estatuto da Advocacia (Lei n. 8.906/1994), o qual diz que os dirigentes da OAB têm legitimidade para “intervir, inclusive como assistentes, nos inquéritos e processos em que sejam indiciados, acusados ou ofendidos” os profissionais inscritos na entidade.

O dispositivo, segundo Massami Uyeda, “não leva à conclusão de que tal preceito possa ser elastecido para abarcar intervenções em processos cíveis, tal como na espécie, até sob enfoque de que, em tese, haveria interesse da instituição em todos os feitos em que advogados constassem no polo passivo da demanda”.

Quando a conduta individual de um advogado o leva a ser incluído no polo passivo de uma ação cível, isso não significa – disse o relator – que a OAB seja necessariamente afetada. “Fosse assim, qualquer advogado que, por exemplo, cause dano material ou moral a outrem, poderia suscitar intervenção sob argumento de defesa de prerrogativa, o que contraria a razoabilidade”, acrescentou o ministro.

domingo, 27 de março de 2011

Aumento do uso de HC divide opiniões


Nos últimos 10 anos, houve um aumento de 700% na quantidade de pedidos de Habeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça. No Supremo Tribunal Federal, o crescimento foi de 500%. É o que revela o Anuário da Justiça 2011, lançado nessa quinta-feira (31/3), em Brasília.
Em 2001, foram distribuídos 856 HCs no Supremo. Em 2005, esse número saltou para 2.027. Em 2010, foram 4.207. No STJ, em 2001, foram 4.578 HCs distribuídos; 11.232, em 2005 e 35.820 no ano passado.

Os números têm atraído a atenção dos membros das Cortes Superiores. No início deste ano, o ministro Gilson Dipp, do STJ, causou polêmica ao declarar que, no Brasil, havia um uso indiscriminado do HC. A utilização do remédio constitucional em substituição a outros mecanismos processuais, disse, pode levar à “desmoralização do sistema ordinário”.
Durante o lançamento do Anuário da Justiça, a revista Consultor Jurídico ouviu a comunidade jurídica a respeito do tema. O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, desembargador Nelson Calandra, disse que o Habeas Corpus foi sendo banalizado ao longo dos anos. “O Habeas Corpus foi engendrado como uma ferramenta constitucional para proteger o direito de ir e vir.” Entretanto, disse, passou a ser usado para várias outras situações, como transferência de presídio ou progressão da pena. “Isso desvirtua a ferramenta constitucional e faz com que se multiplique o número de Habeas Corpus.” Para Calandra, o HC deve ficar restrito à proteção do direito de ir e vir. “Ilegalidade, abuso e desvio de poder, quando há direito líquido e certo, são temas adequados para o Mandado de Segurança, nunca para Habeas Corpus”, observou.
Questionado se há excesso de Habeas Corpus no país, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou que há um excesso de conflito. “Hoje, há um fenômeno no país e no Rio em particular: a atuação policial que se faz mais presente no combate ao tráfico, à criminalidade. É evidente que essa atuação redunda em processos, prisões e, consequentemente, em medidas que procuram proteger as garantias individuais”, disse. "Mais do que isso, acho que o Conselho Nacional de Justiça expôs muito a situação do nosso modelo prisional. Isso, evidentemente, torna a nossa advocacia mais ativa, de forma positiva, na defesa dessas garantias fundamentais", completou.
Já o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, afirma que é preciso analisar a causa para o aumento do número de HCs: em que medida esses Habeas Corpus são protelatórios? Ou eles se devem ao fortalecimento da Defensoria Pública nos últimos anos? “O crescimento no número de Habeas Corpus também deve ser analisado sob esse ponto de vista.” Ele disse que os três Poderes têm discutido ferramentas para racionalizar o uso do recurso. “O Habeas Corpus, sobretudo, tem de ser analisado com muito cuidado, pois é uma garantia constitucional e que não podemos mexer sem ter certeza se há o uso abusivo”, concluiu.
Para o professor Arnoldo Wald, a Justiça está cada vez mais atuante. Ele também destacou a questão da busca pelos direitos. “No passado, a população não tinha acesso ao Judiciário. Agora, com a democratização da Justiça, há acesso e é natural que as pessoas usem mais o Habeas Corpus”, disse. Marcelo Vieira, secretário da Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça, chamou a atenção para a mesma situação. Um acesso mais amplo à Justiça, conclui, faz com que haja um aumento no uso da ferramenta.
Para o desembargador Marco Aurélio Bellizze, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a própria estruturação da Justiça, com a incorporação e efetivação dos direitos constitucionais, levam o advogado a buscar incansavelmente a solução dos problemas de seus clientes. “Há, para cada andamento do processo e a cada negativa de uma instância, um recurso para a seguinte, inclusive com a impetração de Habeas Corpus”, explicou.
Para o desembargador, é preciso trabalhar com duas hipóteses. Por um lado, diz, não podemos subtrair o direito que o advogado tem de buscar a correção de uma ilegalidade que entenda ter ocorrido. “O Judiciário tem que estar aberto a correção dos erros, dos equívocos, das ilegalidades.” Por outro, aponta, a transformação dos HCs como instrumento de supressão de instâncias gera situações absurdas, com grande quantidade de Habeas Corpus, que inviabilizam os tribunais de prestarem a jurisdição.

Sem entrar no mérito se houve ou não banalização dos HCs ou das prisões cautelares, o juiz federal do Rio de Janeiro Valter Shuenquener considerou que o STF não é o foro para decidir a quantidade de recursos que vem decidindo. “Esse tipo de recurso é casuístico. Por isso, não cabe ao Supremo julgá-lo. E é por isso que deve ser questionado como os HCs estão sendo usados”. Nesse sentido, o juiz afirmou que a PEC dos Recursos é uma das saídas para esse quadro. “Quando a Constituição de 1988 foi feita, havia essa preocupação muito grande com o direito da ampla defesa, devido aos tempos que sofremos com a ditadura. Mas conquistamos um Estado Democrático de Direito e agora enfrentamos esse problema, com cada vez mais casos chegando ao Judiciário. A proliferação dos HCs inviabiliza a Justiça e, por consequência, prejudica a defesa”, disse.
“Falar em excesso de Habeas Corpus é o mesmo que ir contra a liberdade”, destacou o criminalista Técio Lins e Silva. Ele afirmou, ainda, que é muito perigoso quando incitam qualquer tipo de restrição a esse instrumento. “Sou da geração que advogou com o AI-5, que suspendeu a garantia do HC para crimes políticos e contra segurança nacional. Esse foi um ato da força da ditadura que não pode voltar sob nenhum aspecto”, completou.
Para o advogado Osvaldo Reis, do Fragata e Antunes, “o HC está sendo usado na medida do direito constitucional” das pessoas. O mesmo entende o advogado Ezequiel Salvador. Embora os números apontem para o aumento no uso do HC, o advogado entende que não há uso deliberado da ferramenta. Ele chama a atenção para outros dados: os que apontam que a maioria dos HCs foi concedida por falta de fundamentação na prisão cautelar e excesso de prazo. Isso, diz, demonstra a necessidade dessa medida.
Instâncias de passagem
A advogada Patrícia Rios, do Leite Tosto e Barros, alerta para outro aspecto: “Se a primeira e a segunda instâncias seguissem entendimento tanto do STF quanto do STJ, não teria inúmeros HCs”. Do mesmo modo, entende a advogada Magda Santos. Para ela, o aumento no número de HCs é reflexo de como os direitos fundamentais são tratados nas primeira e segunda instâncias. “Falar que há um abuso no uso desse recurso é questionar o direito de defesa”, ressaltou.
Já a advogada Josefina Serra dos Santos, conselheira seccional da OAB do Distrito Federal, considera um contra-senso os HCs subiram para o STJ e STF. “Seria natural o juiz de primeiro grau, que conhece o caso, conceder o Habeas Corpus, e não o STJ ou o STF, que analisam apenas questões processuais, e não a pessoa em si. Ainda bem que podemos contar com os ministros.”
O advogado Otto Medeiros, do escritório Otto Medeiros Advocacia, também afirmou que a enxurrada de Habeas Corpus é um indicativo de como trabalha a primeira instância. Ainda há, diz, uma falsa ideia de que os mandados de prisão devem atender a uma pressão popular. “Quando há uma banalização no uso de medidas cautelares, não há outra saída para a defesa a não ser o Habeas Corpus.”
A incidência do HC reflete o despreparo da primeira instância e da Justiça estadual, de acordo com o advogado Fernando Martins, do escritório Fernando Martins Advogados Associados. “As decisões são teratológicas, não se atêm ao direito e são dadas como resposta a uma pretensa impunidade. O STF tem tido uma posição firme com relação a isso, mesmo com o excesso de carga de trabalho.”
Chegou o Anu

domingo, 20 de março de 2011

Desempacando o Jegue



Numa estrada do sertão nordestino, o jegue do Josefino empaca e não há nada que faça o bicho se mexer. Nisso, aparece um veterinário em visita a uma das fazendas da região. Compadecido com a situação, ele abre a sua maletinha, tira uma seringa e dá uma injeção no jegue que sai correndo a toda velocidade.
Admirado, Josefino vira-se para o doutor e pergunta:
- Quanto custa essa injeção?
- Cinco Reais!
- Eita! Então vai rápido e me dá logo duas! Que eu tenho que alcançar esse jegue, hômi!

sábado, 12 de março de 2011

Ladrão invade casa, mas chama a polícia ao ver dono chegar




Incidente ocorreu em Portland, no estado do Oregon.
Ladrão ficou com medo de que dono estivesse armado.

Após invadir uma casa, o norte-americano Timothy James Chapek, de 24 anos, ligou para a polícia ao ver o dono chegar. O jovem ligou para o serviço de emergência com medo de que o proprietário pudesse ter uma arma, segundo o jornal "Oregonian".
O incidente ocorreu na segunda-feira em Portland, no estado americano do Oregon.
O suspeito se trancou no banheiro, quando o dono da casa, que estava acompanhado por seus dois pastores alemães, perguntou o que ele estava fazendo em sua casa.
Assim como o invasor, o proprietário também ligou para a polícia.

Gibi com primeira aparição do Homem-Aranha é vendido por R$ 1,8 milhão

A edição número 15 da série de quadrinhos “Amazing Fantasy” foi vendida em um leilão esta semana pela gorda quantia de US$ 1,1 milhão, o equivalente a aproximadamente R$ 1,8 milhão. Trata-se da primeira aparição do Homem-Aranha, em 1962.


De acordo com nota divulgada por Stephen Fishler, CEO do site responsável pelo leilão ComicConnect.com, o valor atingido é um recorde para um gibi da década de 60. “O final dos anos 50 e começo dos 60 são considerados a era prateada dos quadrinhos. A venda deste gibi quebrou todos os recordes anteriores”, constatou.

Com a venda, Peter Parker supera Bruce Wayne - identidade secreta do Batman - e chega ao segundo lugar no ranking dos quadrinhos mais caros. A liderança pertence à primeira edição da série "Action Comics", de 1938, quando Superman apareceu pela primeira vez. O preço? R$ 2,5 milhões.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Apple espera vender 600 mil iPad 2 no lançamento

O iPad 2, que chegou esta sexta-feira ao mercado norte-americano, deverá bater o recorde da primeira versão do tablet: a Apple pode vender 600 mil unidades na estreia, escreve a Bloomberg.


A agência cita estimativas de vários analistas, que apontam para mais de meio milhão de unidades. A primeira versão do iPad vendeu 300 mil no lançamento.

Calcula-se que o iPad 2 chegará a um milhão de unidades vendidas em menos de 28 dias, segundo a Reuters e a EFE. O iPad é o produto tecnológico com melhores números de vendas (em termos de receitas), tendo ultrapassado os dois mil milhões de dólares em menos de três meses, uma marca que o iPhone levou mais de um ano e meio a atingir.

Ainda que a quota de mercado do iPad nos tablets tenha escorregado dos 93 para 73% no quarto trimestre de 2010, segundo a International Data Corporation (IDC), as vendas duplicaram para 10,1 milhões de unidades no mesmo período.

Para os mais afoitos, o novo modelo ficou disponível no site da empresa às 4 da manhã (hora de Nova Iorque), e chegou depois às 5 horas às lojas do país. Desta vez, as filas habituais à porta das lojas antes da estreia, foram contidas pelo aumento dos pontos de venda do aparelho: desta vez são 236 lojas da Apple (mais 15), além de Best Buy e Wal-Mart.

As vantagens do novo iPad 2

Os analistas sublinham ainda a vantagem que a Apple leva sobre os rivais, que ainda agora começam a lançar as primeiras versões dos respectivos tablets.

O novo modelo chega ao mercado a um preço semelhante ao da primeira versão: a partir de 499 dólares pelo modelo mais simples, com 16 GB e Wi-fi, podendo chegar até 829 dólares na versão com 64 GB, Wi-fi e conexão de dados 3G.

A crítica aplaude o novo aparelho, mais fino e mais leve que a primeira versão, com duas câmaras e novas funcionalidades. De tal maneira que a «Forbes» diz mesmo que só existe uma razão para os compradores do iPad 2 se arrependerem de dar 499 dólares pelo aparelho: não terem aplicado esse dinheiro em acções da Apple.

Uma piada que leva em conta a fortíssima valorização das acções da empresa nos últimos anos. A revista cita cálculos de Kyle Conroy, que construiu um gráfico mostrando quanto é que o investimento poderia render se, em vez de comprar os aparelhos mais emblemáticos da Apple ao longo dos últimos 15 anos, uma pessoa tivesse aplicado o dinheiro equivalente em acções da tecnológica.

Por exemplo, em vez de comprar o PowerBook G3 250, em 1997, poderia aplicar os 5.700 dólares em acções. O investimento valeria agora 330.563 dólares. Já quem desviasse os 3.999 dólares cobrados pelo Xserve G5, em 2005, para a compra de títulos da empresa de Steve Jobs, teria agora 33.877 dólares.

Registros no SPC sobem 10,23%

Brasília (AE) - A inadimplência do consumidor brasileiro caiu 4,99% em fevereiro ante janeiro deste ano, de acordo com o indicador elaborado pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Segundo o documento divulgado ontem, a redução do número de devedores no segundo mês do ano decorre da queda no desemprego no início do ano, além do fraco movimento das vendas no período. A CNDL também destaca que fevereiro possui menos dias úteis, o que contribuiu para o resultado. Na comparação com fevereiro do ano passado, o número de registros no SPC aumentou 10,23% em fevereiro de 2011. “O índice nesse patamar sinaliza luz amarela, realmente. O varejo deve aumentar as exigências na hora de vender à prazo”, disse o presidente da CNDL, Roque Pelizzaro Junior.



De acordo com a pesquisa, o forte aumento se deve à fraca base de comparação, uma vez que o início de 2010 ainda era afetado pelos efeitos da crise econômica global, com baixo desempenho da economia. O indicador de vendas no comércio, normalmente divulgado junto com os dados de inadimplência, não aparece no documento divulgado hoje.

Consultas

O número de consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) caiu 0,79% em fevereiro na comparação com janeiro, de acordo com os dados da CNDL. Segundo o documento, a pequena queda pode ser explicada pelo aumento do endividamento dos consumidores no início do ano com gastos escolares e tributos, além do fato de o segundo mês do ano ter menos dias.

Em relação a fevereiro de 2010, no entanto, as consultas ao SPC Brasil aumentaram 6,44%, já que o início do ano passado ainda era marcado pelos efeitos da crise econômica mundial, com menor atividade econômica. Já os cancelamentos de registros caíram 12,41% em fevereiro em relação ao mês imediatamente anterior. Segundo a CNDL, neste período do ano normalmente os consumidores deixam de priorizar o pagamento de dívidas em atraso em função de matrículas escolares e tributos como IPVA e IPTU.

Na comparação com fevereiro de 2010, porém, a quantidade de consumidores que “limparam” o nome aumentou 10,52%. A diminuição dos valores dos endividamentos é um dos fatores que facilita a quitação das dívidas.

Confiança do consumidor volta a cair

São Paulo (AE) - O otimismo dos consumidores quanto ao crescimento da economia brasileira caiu em fevereiro pelo segundo mês consecutivo, chegando ao patamar dos 157 pontos. É o que aponta o Índice Nacional de Confiança (INC), calculado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e pelo Instituto Ipsos. O indicador sofreu uma redução de 4 pontos em comparação a janeiro deste ano, quando alcançou 161 pontos, o segundo melhor nível da série histórica da pesquisa, iniciada em abril de 2005. O melhor desempenho do índice foi observado em dezembro do ano passado, quando chegou a 163 pontos. O resultado em fevereiro representa uma alta de 9 pontos sobre o observado no mesmo mês de 2010, que foi de 148 pontos.

O índice de confiança é calculado com base em mil entrevistas realizadas em nove regiões metropolitanas do País e varia de 0 a 200 pontos. Os resultados acima de 100 pontos representam otimismo e abaixo desse valor pessimismo. O desempenho do indicador em fevereiro caiu em todas as regiões do País, com exceção do Sul. O Norte e o Centro-Oeste, que em janeiro estavam em 200 pontos, caíram para 178 pontos, assim como o Sudeste, que passou de 168 para 160 pontos. A região Nordeste, a menos otimista, chegou ao patamar dos 123 pontos, uma queda de 12 pontos em comparação a janeiro. O Sul, por sua vez, registrou alta de 8 pontos no período, atingindo 175 pontos.

Em fevereiro, a classe C apresentou queda substancial na comparação com janeiro no otimismo quanto à economia brasileira, com baixa de nove pontos, chegando a 157 pontos. Ainda assim, essa faixa de renda segue na liderança do otimismo. Os economistas da Associação Comercial justificam a queda do otimismo em consequência ao aumento da taxa de juros para a pessoa física no período. O otimismo das classes A/B permaneceu praticamente estável em fevereiro ante janeiro, que passou de 155 para 156 pontos. Já a confiança das classes D/E teve oscilação negativa de 2 pontos, registrando no mês passado 144 pontos.

O Índice Nacional de Confiança aponta ainda que a maior parte dos brasileiros consultados segue confiante quanto à oferta de emprego no mercado (46%) e tem a intenção de fazer compras neste início de ano, com destaque para os eletrodomésticos (47%).

Inadimplência tornará crédito mais restritivo

Brasília (AE) - O aumento de 10,23% na inadimplência no varejo em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado deve deixar os lojistas mais exigentes na hora de conceder crédito aos consumidores. A avaliação é do presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pelizzaro Junior. Segundo ele, porém, o aumento dos registros também está relacionado ao crescimento de mais de 11% nas vendas a prazo no natal do ano passado. “Se o crescimento da inadimplência fosse analisado de forma isolada seria muito mais preocupante, mas os registros em fevereiro se devem a compras realizadas em dezembro”, completou.

Diante desse cenário, Pelizzaro prevê que o registros no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em março devem ser menores do que foram em fevereiro. “Março também deve ter vendas maiores, porque tem mais dias. Por outro lado, há o efeito carnaval, que paralisa as vendas do país durante cinco dias”, ponderou. Segundo o dirigente, o crescimento de 6,44% na consultas ao SPC em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2010 indica um aumento nas vendas a prazo no período, parte delas relacionadas com a compra de materiais escolares. Além disso, devidos aos compromissos de início do ano, muitos consumidores preferem ficar com dinheiro no bolso e parcelar suas compras.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Terremoto pode até acelerar economia japonesa, diz especialista

São Paulo – O maior terremoto já ocorrido no Japão em 140 anos de medições vai prejudicar a atividade de montadoras de veículos, fábricas de eletrônicos e refinarias no curto prazo. Porém, o esforço fiscal e monetário que será necessário para reconstruir as áreas atingidas poderá, no final das contas, representar uma expansão para a economia japonesa, na avaliação do economista especializado em Ásia Paulo Yokota.

“A reconstrução vai exigir um esforço muito grande. Será preciso flexibilizar o orçamento, embora o nível de endividamento público já esteja muito elevado”, diz Yokota.


Primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, vai precisar flexibilizar o orçamento público


O especialista explica que a dívida japonesa é bem diferente da europeia. “Não há dívida externa no Japão, pois a poupança da própria população financia os gastos públicos. O custo é muito baixo já que os bônus japoneses de longo prazo pagam menos de 0,5% ao ano. Na Europa, por exemplo, a rolagem das dívidas depende de dinheiro chinês, que pede juros maiores.”

Outra medida importante, que poderá ser tomada pelo Banco Central do Japão, é no mercado de crédito. “Será necessário flexibilizar o crédito para as empresas e as famílias, que são muito poupadoras”, afirma Paulo Yokota, que já foi diretor do Banco Central do Brasil. “Ainda é muito cedo para avaliar o real impacto na economia. Meu feeling (sentimento) é de que o efeito será mais positivo do que negativo.”

O economista lembra, no entanto, que a alta do preço do barril petróleo provocada pelos conflitos no mundo árabe e no Oriente Médio prejudica a economia japonesa, que importa todo o óleo que consome.

No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão teve crescimento de 3,9%, totalizando 479,179 trilhões de ienes, ou US$ 5,474 trilhões, atrás dos US$ 5,879 trilhões da China no mesmo ano. Foi a maior expansão entre os países do G-7 (o grupo das setes maiores economias do mundo), após sofrer com a crise nos dois anos anteriores.

Do ponto de vista político, haverá um ganho para o governo japonês, na avaliação do especialista, que edita o site Ásia Comentada. “O prestígio do governo estava muito fraco. O terremoto vai aglutinar a população em torno da reconstrução.”

Paulo Yokota, que tem família no Japão e já fez mais de 100 viagens para a região, está impressionado com o “pequeno” impacto causado pelo terremoto de 8,8 graus. “Pelo tamanho do terremoto, era de se esperar que houvesse até milhões de mortos. O Japão é muito preparado para esses fenômenos. Não foi à toa que veio uma missão japonesa a São Paulo neste início de ano para oferecer assistência às autoridades na questão das enchentes.”

(Luís Artur Nogueira / Exame.com) (

quarta-feira, 9 de março de 2011

Cubanos esperam morte natural do regime


Crise econômica e falta de direitos civis fazem população esperar morte de líderes para ver mudança na Ilha.


Na Havana de poucos prédios restaurados e de construções e ruas deterioradas, há um cansaço explícito com a Revolução Cubana – e um desejo implícito de mudança. Por temor, são poucos os que assumem isso com todas as letras, mas, num discurso muitas vezes ácido contra o governo, os cubanos revelam nas entrelinhas esperar a morte dos líderes Fidel e Raúl Castro para ver o fim do regime cinquentenário.
Dizem que as reclamações feitas abertamente nas ruas, em restaurantes e cafés, nos pontos de ônibus, nas barbearias, dentro dos táxis, são um fenômeno relativamente recente na capital cubana. Segundo o jornalista independente Reinaldo Escobar, é coisa de uns cinco a seis anos. A blogueira Regina Coyula, do site Malaletra, concorda. “Antes, se falávamos algo como ‘a situação está cada vez pior’ num ponto de ônibus, só havia silêncio. Agora, sempre alguém se junta ao coro”, contou.

Um dos principais motivos é o bolso. Com a economia do país em frangalhos, o governo vem apertando o cinto. Com metade de seus campos improdutivos, Cuba importa 80% dos alimentos. Mas, com a diminuição do preço do níquel no mercado internacional – o principal produto de exportação cubano – e do turismo pela recessão mundial, o país cortou 38% de suas importações no ano passado para tentar seguras divisas.

Os efeitos foram sentidos diretamente pela população, que percebeu a diminuição gradativa da lista de alimentos subsidiados. Os cortes de produtos foram tão drásticos que correu o rumor de que o governo estudava cancelar de vez a “libreta de abastecimiento”, sistema que vigora na Ilha desde 1962. “Se suspenderem a libreta, a população morrerá de fome”, disse uma cubana que pediu para não ser identificada. “A situação está cada vez pior. Não há esperança. Não há onde nos agarrar”, completou.

fonte:ultimosegundo.

terça-feira, 8 de março de 2011

O que são Bolsas de Valores?


As bolsas de valores são instituições administradoras de mercados. No caso brasileiro, a BM&FBOVESPA S/A - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) é a principal bolsa de valores, administrando os mercados de Bolsa e de Balcão Organizado. A diferença entre esses mercados está nas regras de negociação estabelecidas para os ativos registrados em cada um deles. A BM&FBOVESPA também é responsável por administrar o mercado de bolsa de derivativos e de futuros (saiba mais sobre esse assunto na seção "O que é Bolsa de Mercadoria e Futuros").

As bolsas de valores são também os centros de negociação de valores mobiliários, que utilizam sistemas eletrônicos de negociação para efetuar compras e vendas desses valores. No Brasil, atualmente, as bolsas são organizadas sob a forma de sociedade por ações (S/A), reguladas e fiscalizadas pela CVM. As bolsas têm ampla autonomia para exercer seus poderes de auto-regulamentação sobre as corretoras de valores que nela operam. Todas as corretoras são registradas no Banco Central do Brasil e na CVM.

A principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente transparente e líquido, adequado à realização de negócios com valores mobiliários. Somente através das corretoras, os investidores têm acesso aos sistemas de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda desses valores.

Após o recente processo de desmutualização das bolsas de valores no Brasil, o direito de transacionar valores mobiliários em uma bolsa foi desvinculado da propriedade de ações. Anteriormente, apenas as corretoras proprietárias de títulos patrimoniais podiam negociar em Bolsa.

As companhias que têm ações negociadas nas bolsas são chamadas companhias "listadas". Para ter ações em bolsas, uma companhia deve ser aberta ou pública, o que não significa que pertença ao governo, e sim que o público em geral detém suas ações. A companhia deve, ainda, atender aos requisitos estabelecidos pela Lei das S.A. (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelas instruções da CVM, além de obedecer a uma série de normas e regras estabelecidas pelas próprias bolsas.

No passado, o Brasil chegou a ter nove bolsas de valores, mas atualmente a BM&FBOVESPA é a principal. A BM&FBOVESPA foi criada em maio de 2008 com a integração entre Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), tornando-se a maior bolsa da América Latina, a segunda das Américas e a terceira maior do mundo. Nela são negociados títulos e valores mobiliários, tais como: ações de companhias abertas, títulos privados de renda fixa, derivativos agropecuários (commodities), derivativos financeiros, entre outros valores mobiliários.

Partido de Kassab é 'distorção da legislação', diz especialista


Para pesquisadora, nova sigla teria perfil de centro-direita, atrairia traidores do governo Dilma e descontentes de nanicos

A ideia do prefeito Gilberto Kassab (DEM) de criar um novo partido para se fundir ao PSB é perfeitamente viável do ponto de vista da legislação eleitoral. Para a Ordem dos Advogados do Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral deverá deferir tanto a criação do novo partido como a fusão com outra legenda. Do ponto de vista do mérito, no entanto, a ação pode ser questionada, de acordo com a cientista política Maria do Socorro Sousa Braga. Para a especialista em processos partidários, a nova sigla seria uma “distorção da legislação”.

iG – Como o eleitor pode avaliar a criação de um novo partido com o objetivo de se fundir a outro?
Maria do Socorro - É uma saída estratégica, uma distorção da legislação. A própria questão da lei de infidelidade partidária acabou inibindo a troca de partidos, que girava em torno dos 30% (a lei estabelece que o mandato pertence ao partido). Mas deixaram uma brecha. A criação de um novo partido para fusão é a brecha que acaba passando a imagem de que o sistema partidário é caótico, onde pode tudo. É uma contribuição negativa ao sistema político.
G – Como podemos entender a possível união do DEM, um partido de direita, ao PSB, dito socialista e de origem na esquerda?
Maria do Socorro - A união PSB e DEM é muito estranha, mas acompanhando o PSB nos Estados, vejo que o recrutamento é muito próximo aos partidos de direita. Os quadros do PSB têm um perfil muito parecido com os do DEM. Se pensarmos nos grupos dos quais eles estão próximos, não fica estranho. Por exemplo, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, representante do capital, que foi candidato ao governo de São Paulo pelo PSB. Ele é representante do capitalismo. A cara pública, seus políticos e candidatos são de segmentos que também são representados pelo DEM. Claro que há candidatos mais à esquerda, como a deputada Luiza Erundina. Mas estes devem sair.

iG – Como a criação desse partido afetaria as eleições de 2012 e 2014?
Maria do Socorro - A ideia dessa fusão é de alguma forma furar a polarização entre PT e PSDB, tanto nas eleições municipais de 2012 em São Paulo como nas presidenciais em 2014. As eleições de 2012 serão fundamentais para mensurar o poder dessa coalizão em 2014. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (presidente nacional do PSB), quer ser vice em uma chapa com o PT, mas pode ser até com o PSDB. Em São Paulo, a fusão vai tentar furar o ciclo do PSDB. Conforme o peso da aliança, deve atrair outros quadros para formar uma frente com partidos pequenos de direita, além do próprio PDT, que já não apoiou o governo Dilma com relação ao salário mínimo. Para ter força, o novo partido não pode ser totalmente à direita, como o DEM. Tem que ser centro-direita para atrair outros partidos mais afinados com o governo. Ou seja, quanto maior a infidelidade ao governo Dilma, maior a possibilidade de uma recomposição a partir daí.

iG – Como o governo poderia diminuir a possibilidade de que infiéis migrassem para o novo partido?
Maria do Socorro – Depende da forma como farão a ocupação do segundo escalão, os cortes no Orçamento, as reformas prometidas na campanha...Tudo isso pode mexer com setores desses partidos mais fisiológicos, acostumados a barganhar o tempo todo. Vamos ter de avaliar quanto os partidos estarão perdendo ao sair do governo.

iG – Essa ação que a senhora chama de “fisiológica” pode afetar a aprovação de Kassab?
Maria do Socorro - Ela já está caindo e deve baixar ainda mais. Para certo público, essa ação fisiológica pode fazer diferença negativa. Mas grande parte do eleitorado está muito mais preocupada com seu cotidiano, fica à margem dessas questões de articulação política. Os aspectos negativos da administração não serão responsabilizados pela articulação.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Funções das Bolsas de Valores

Os mercados de capitais são mais eficientes em países onde existem bolsas de valores bem estruturadas, transparentes e líquidas. Para que elas desempenhem suas funções, o ambiente de negócios do país tem que ser livre e as regras devem ser claras. Nestes contextos, as bolsas podem beneficiar todos os indivíduos da sociedade e não somente aqueles que detêm ações de companhias abertas. Veja, a seguir, quais são os benefícios gerados pelas bolsas de valores para a economia e a sociedade como um todo:

Levantando capital para negócios - As bolsas de valores fornecem um excelente ambiente para as companhias levantarem capital para expansão de suas atividades através da venda de ações, e outros valores mobiliários, ao público investidor.

Mobilizando poupanças em investimentos - Quando as pessoas investem suas poupanças em ações de companhias abertas, isto leva a uma alocação mais racional dos recursos da economia, porque os recursos - que, de outra forma, poderiam ter sido utilizados no consumo de bens e serviços ou mantidos em contas bancárias - são mobilizados e redirecionados para promover atividades que geram novos negócios, beneficiando vários setores da economia, tais como, agricultura, comércio e indústria, resultando num crescimento econômico mais forte e no aumento do nível de produtividade.

Facilitando o crescimento de companhias - Para uma companhia, as aquisições e/ou fusões de outras empresas são vistas como oportunidades de expansão da linha de produtos, aumento dos canais de distribuição, aumento de sua participação no mercado etc. As bolsas servem como um canal que as companhias utilizam para aumentar seus ativos e seu valor de mercado através da oferta de compra de ações de uma companhia por outra companhia. Esta é a forma mais simples e comum de uma companhia crescer através das aquisições ou fusões. Quando feitas em bolsas, as aquisições e fusões são mais transparentes e permitem uma maior valorização da companhia, pois as informações são mais divulgadas e há uma maior interação dos agentes envolvidos, tanto compradores quanto vendedores.

Redistribuindo a renda - Ao dar a oportunidade para uma grande variedade de pessoas adquirir ações de companhias abertas e, conseqüentemente, de torná-las sócias de negócios lucrativos, o mercado de capitais ajuda a reduzir a desigualdade da distribuição da renda de um país. Ambos os investidores - casuais e profissionais - , através do aumento de preço das ações e da distribuição de dividendos, têm a oportunidade de compartilhar os lucros nos negócios bem sucedidos feitos pelos administradores das companhias.

Aprimorando a Governança Corporativa - A demanda cada vez maior de novos acionistas, as regras cada vez mais rígidas do governo e das bolsas de valores têm levado as companhias a melhorar cada vez mais seus padrões de administração e eficiência. Conseqüentemente, é comum dizer que as companhias abertas são mais bem administradas que as companhias fechadas (companhias cujas ações não são negociadas publicamente e que geralmente pertencem aos fundadores, familiares ou herdeiros ou a um grupo pequeno de investidores). Os princípios de governança corporativa estão, cada vez mais, sendo aceitos e aprimorados.

Criando oportunidades de investimento para pequenos investidores - Diferentemente de outros empreendimentos que necessitam de grandes somas de capital, o investimento em ações é aberto para quaisquer indivíduos, sejam eles grandes ou pequenos investidores. Um pequeno investidor pode adquirir a quantidade de ações que está de acordo com sua capacidade financeira, tornando-se sócio minoritário (mesmo tendo participação percentual ínfima no capital da companhia), sem que tenha que ficar excluído do mercado de capitais apenas por ser pequeno. Desta forma, a bolsa de valores abre a possibilidade de uma fonte de renda adicional para pequenos poupadores.

Atuando como Termômetro da Economia - Na bolsa de valores, os preços das ações oscilam dependendo amplamente das forças do mercado e tendem a acompanhar o ritmo da economia, refletindo seus momentos de retração, estabilidade ou crescimento. Uma recessão, depressão, ou crise financeira pode eventualmente levar a uma queda (ou até mesmo uma quebra) do mercado. Desta forma, o movimento dos preços das ações das companhias e, de forma ampla, os índices de ações são um bom indicador das tendências da economia.



Ajudando no financiamento de projetos sociais - Os governos federal, estadual ou municipal podem contar com as bolsas de valores ao emprestar dinheiro para a iniciativa privada para financiar grandes projetos de infra-estrutura, tais como estradas, portos, saneamento básico ou empreendimentos imobiliários para camadas mais pobres da população. Geralmente, esses tipos de projetos necessitam de grande volume de recursos financeiros, que as empresas ou investidores não teriam condições de levantar sozinhas sem contar com a participação governamental. Os governos, para levantarem recursos, utilizam-se da emissão de títulos públicos. Esses títulos podem ser negociados nas bolsas de valores. O levantamento de recursos privados, por meio da emissão de títulos, elimina a necessidade (pelo menos no curto prazo) dos governos sobretaxarem seus cidadãos e, desta maneira, as bolsas de valores estão ajudando indiretamente no financiamento do desenvolvimento.

domingo, 6 de março de 2011

Filipino é preso após ser pego fazendo sexo em ônibus perto de delegacia

Gilbert Montano pagou 100 pesos filipinos (R$ 4) para prostituta.
Ele usou o ônibus porque não tinha dinheiro para pagar um motel.

Um funcionário de uma agência governamental foi preso em Manila, nas Filpinas, após ser flagrado fazendo sexo com uma mulher no interior de um ônibus do órgão que estava estacionado perto de uma delegacia na cidade de Quezon.



Segundo a emissora "ABS-CBN News", o homem foi identificado como Gilbert Montano, funcionário da Autoridade do Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manilla. Montano foi flagrado durante o ato sexual, quando policiais invadiram o ônibus após uma denúncia.
Durante depoimento, Montano disse que a mulher não era sua namorada. Ele contou que pagou 100 pesos filipinos (cerca de R$ 4) para manter relações sexuais com ela. O funcionário destacou ainda que usou o ônibus porque não tinha dinheiro para pagar um motel.

terça-feira, 1 de março de 2011

Dilma anuncia reajuste de até 45,5% a beneficiários do Bolsa Família

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (1º) o reajuste médio de 19,4% aos beneficiários do programa Bolsa Família, com elevação real de 8,7% sobre a inflação do período de setembro de 2009 a março de 2011.
O maior aumento, de 45,5%, será dado a crianças e adolescentes de até 15 anos. O valor concedido aos jovens entre 16 e 17 anos também é significativo: 15,2%.